terça-feira, 4 de outubro de 2011

Projeto "Concepções de Saúde no Cotidiano Escolar"


O projeto “Concepções de Saúde no Cotidiano Escolar”, está em desenvolvimento no colégio Clotilde Pereira pela turma do 3° II da manhã sob orientação das professoras Jonia Fank (Biologia) e Vivian (Ed.Física). Este projeto tem por objetivo avaliar as concepções de saúde e orientar as pessoas para terem uma vida saudável, tanto no ambiente escolar quanto no familiar.
As atividades do projeto compõem diversas etapas, inicialmente, na sala de leitura, ocorrem palestras e orientação sobre a nutrição saudável que as pessoas devem ter - enfoque às faixas etárias de 10 a 20 anos, orientação sexual, entre outras. Após as orientações de profissionais, na sala multidisciplinar, é realizada a verificação da tipagem sanguínea ABO e exame de glicose (pareceria com Instituto Mercina); medição da pressão arterial; verificação do peso e altura (IMC); e divulgação (quando possível) campanha de doação de sangue (parceria com o HEMOPA).
Os trabalhos estão sendo realizados em um dia por mês no período da manhã, tarde e noite, atendendo duas turmas por período. Já foram realizadas duas etapas nos dias 14 de junho e 24 de agosto nos períodos da manhã e tarde; as próximas etapas estão previstas para os dias 30 de setembro; 31 de outubro e 29 de novembro de 2011.
Nas etapas já realizadas, participaram as turmas da manhã: 8ª, 7ª, 3°II, 2°II, 2°I e 2°II; e as turmas da tarde: 3°I, 3°II, 1°I, 1°II, 2°I, 2°II e 6ªII. Totalizando a participação de aproximadamente 600 alunos, manhã 308 e a tarde 292.
Nos dias 11 e 12 de agosto/2011, a turma apresentou o projeto na Mostra Clara Pandolfo de ciência e cultura no IFPA de Castanhal.
Dia 07 de setembro, o projeto foi destaque da escola Clotilde Pereira, onde 80 alunos participaram do desfile com camisetas do projeto e do Hemopa


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mimetismo permite a borboleta da Amazônia se proteger das aves


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/supergene-permite-borboleta-amaz%C3%B4nia-se-proteger-das-aves-202859806.html
Como uma borboleta da Amazônia pode imitar nas asas os desenhos de congêneres venenosas para se proteger de deus predadores? Este misterioso mimetismo acaba de ser desvendado por cientistas, graças à análise de um "supergene", destacou um estudo publicado esta sexta-feira na edição online da revista Nature.
"Este fenômeno tem intrigado cientistas há séculos, inclusive o próprio Darwin", afirmou Richard Ffrench-Constant, da Universidade de Exeter, no Reino Unido.
"Nós realmente ficamos impressionados com o que descobrimos", completou Mathieu Joron, do Museu Nacional de História Natural de Paris, que chefiou as pesquisas da equipe franco-britânica.
Os desenhos complexos que a borboleta amazônica 'Heliconus numata' ostenta em suas asas permitem a ela imitar seis espécies de borboletas venenosas, de sabor amargo, desagradável para as aves.
As borboletas 'Heliconus' capazes de imitar suas congêneres venenosas ('Melineae') transmitem à suas descendentes esta proteção contra os predadores.


Quatro Heliconus numata; duas Heliconus melpomene e quatro Heliconus erato (Foto: PLos Biology)

Mas, como todas as características necessárias são transmitidas?
O "supergene" situado em um único cromossomo compreende cerca de 30 genes que controlam, juntos, muitas características como a cor das asas, que são "herdadas em bloco" pela geração seguinte, explicou Mathieu Joron.
A "manutenção de boas combinações", que permite imitar diferentes espécies de borboletas venenosas, se deve a um "mecanismo quase inesperado", explicou à AFP.
Dentro do "supergene", a ordem dos genes varia nas borboletas 'Heliconus' que ostentam desenhos diferentes. Alguns genes se encontram "de costas uns para os outros", o que "suprime o processo natural de recombinação" genética no âmbito da reprodução sexuada, afirmou.
Desta forma, "os genes se comportam como blocos colados", o que evita, segundo o pesquisador, a formação de formas intermediárias de borboletas que perderiam, assim, a vantagem do mimetismo.
A existência de grupos coordenados de genes que formam um supergene já era conhecida em outras espécies, como as flores primaveras ou na camuflagem de mariposas.
A borboleta Heliconius numata (em cima) imita o padrão da Menilae mnem